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Os Ordenamentos e a gestão do Pinhal do Rei

            Documentos imprescindíveis à gestão do Pinhal do Rei, os Ordenamentos eram como uma espécie de balanço ou inventário que, tal como hoje, temporariamente, se fazem em qualquer empresa e em qualquer ramo de actividade. Neles não só se analisava a gestão do Pinhal nos anos anteriores, dando a conhecer a sua situação geral, como também se programava todo o seu desenvolvimento futuro, prevendo essa mesma gestão para os anos seguintes, por exemplo ao nível do abate de árvores em futuros cortes finais.
            Mas nem sempre foi assim! Até muito perto do final do Séc. XIX o Pinhal do Rei nem sempre teve uma gestão organizada.
            O primeiro Ordenamento foi definido em 1892 por Bernardino Barros Gomes e elaborado conjuntamente com os silvicultores Joaquim Ferreira Borges e José Lopes Vieira. Como preparação para este ordenamento foi, nos anos de 1880, 1881 e 1882, elaborada por Bernardino Barros Gomes, Carlos Augusto de Sousa Pimentel, Joaquim Ferreira Borges e A. A. de Carvalho, a Planta Geral da Mata de Leiria (Pinhal do Rei).
            Este primeiro Ordenamento foi revisto em 1898 por José Lopes Vieira, seguindo-se actualizações periódicas de 10 em 10 anos, até 1967.
            Em 1980, Acácio Amaral, Chefe da Circunscrição Florestal da Marinha Grande, elaborou novo Ordenamento. Este Ordenamento foi revisto em 1990 pela Eng.ª Susana Bordalo Pinheiro.
            A partir dessa data, com o aparecimento de novos métodos e ferramentas de gestão da Floresta, acabaram os Ordenamentos.

O Ordenamento de 1892

A revisão do Ordenamento feito em 1907

A revisão do Ordenamento feito em 1927-37

O Ordenamento de 1980

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