Existem no talhão 185 do Pinhal do
Rei, contíguo a sul ao Aceiro K, alguns curiosos e estranhos pinheiros bravos,
resultantes de uma experiência de enxertia outrora feita neste talhão.
Os objectivos concretos e os autores
de tal experiência são desconhecidos, já o resultado está bem visível.
Consultando o Plano de Gestão
Florestal da Mata Nacional de Leiria/Pinhal do Rei, elaborado em 2010,
constatamos que este talhão (parcela A) tinha, à data, uma idade de 37 anos, o
que remete o nascedio para 1973, altura em que ainda se usava a sementeira
artificial, feita dentro dos dois anos seguintes ao corte final.
Ora, crê-se que, algum tempo depois,
alguém, por razões desconhecidas, executou a referida experiência, enxertando
em pinheiros novos, por cima, ramos de outros pinheiros.
O resultado, visto hoje em dia, é
que a parte original do tronco do novo pinheiro, que actualmente varia, entre
exemplares, entre 0.5 e 1 metros de altura, apresenta uma casca (carrasca)
normal, espessa, de cor castanha avermelhada e profundamente fissurada,
enquanto, a parte enxertada apresenta uma casca fina, quase sem casca, típico
dos ramos altos do pinheiro bravo, com os quais se fez a enxertia.
Estes pinheiros apresentam também um
fuste bastante direito.
Pinheiros enxertados
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