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A mostrar mensagens de 2015

Lenda da Moira Encantada

            É sabido que o território português foi outrora habitado por Mouros e outros povos vindos das mais longínquas paragens. São inúmeras as referências, indícios, lugares e lendas relacionadas com estes povos.             Naquela época, muito antes da existência de Portugal, segundo alguns autores, o pequeno surgidouro de S. Pedro de Moel teria servido de apoio às navegações de fenícios e mouros, favorecendo a fixação de alguns destes povos nesta zona costeira.             Existem no Pinhal do Rei dois lugares que parecem ter alguma afinidade com esses remotos habitantes, e cujos topónimos chegaram aos nossos dias: a Valdimeira e a Cova da Moira.             Falando apenas acerca da Lenda da Moira Encantada e do lugar da Cova da Moira, onde supostamente esta aconteceu, deixarei para uma futura ocasião dizer algo acerca da Valdimeira.             O lugar da Cova da Moira, mais recentemente conhecido por Rio Tinto, é muito antigo.             A designação Cova da Mo

Horário do Caminho de Ferro Americano em 1877

In: "Diário Ilustrado", nº 1635, Ano 6, Quarta-feira, 29 de Agosto de 1877 (Biblioteca Nacional de Portugal – Biblioteca Nacional Digital)

O Pinheiro do Facho

            Existiram noutros tempos no Pinhal do Rei vários pinheiros que, pelas suas dimensões, idade ou forma, se destacaram na Mata. As referências a quase todos estes pinheiros são-nos dadas em 1938 pelo Eng.º Arala Pinto no seu livro “O Pinhal do Rei”.             Ao referir-se a estes notáveis pinheiros, Arala Pinto não só nos fala de árvores ainda existentes à data em que escreve, como também nos fala dos velhos pinheiros já abatidos, entre os quais o Pinheiro do Facho. Este célebre pinheiro tinha 1,85 metros de DAP (diâmetro à altura do peito - medido a 1,30 m do solo) e 39 metros de altura. Deste histórico pinheiro existia ainda, naquela época, parte do seu tronco, tendo-se verificado, na sua análise, uma idade de 181 anos. Diz-nos ainda Arala Pinto que, por informações que lhe foram dadas, o cubo total desta árvore deu 21 metros cúbicos.             A localização concreta onde existiu este pinheiro não nos é informada mas, dado o seu nome, crê-se que teria existido a

Casa de Guarda da Guarda Nova

            A construção das casas de guarda no Pinhal do Rei remonta ao ano de 1790, quando, como medida de segurança e controlo de entradas e saídas do Pinhal, o Ministro da Marinha Martinho de Melo e Castro mandou abrir uma vala com 2 metros de profundidade e 1.5 metros de largura circundando todo o Pinhal e deixando apenas 4 passagens controladas por guardas.             Por força do Regulamento de 1790 é abandonada a designação de couteiros para quem até aí tinha guardado o Pinhal, passando então a falar-se em guardas florestais e estabelecendo-se que, para melhor controlar essas passagens, estes vivessem junto do Pinhal em casas construídas nesses locais.              As primeiras 4 casas de guarda foram: Caminhos de Carvide, Cova do Lobo , Pedreanes e Sapinha .             Com o aumento da população à volta do Pinhal, mais passagens e mais casas de guarda iam sendo criadas.             A Casa de Guarda da Guarda Nova foi construída em 1839 juntamente com as da Mioteira,

Sinistro no Caminho de Ferro Americano – O esclarecimento de Alfredo Porphyrio Ferreira, chefe do movimento do caminho

In: "Diário Ilustrado", nº 1649, Ano 6, Sexta-feira, 14 de Setembro de 1877, (excerto) (Biblioteca Nacional de Portugal – Biblioteca Nacional Digital) Nota: A publicação em 8 de Setembro de 1877 da notícia do sinistro ocorrido no caminho-de-ferro americano de Pedreanes a S. Martinho no Diário Ilustrado motivou esta resposta de Alfredo Porphyrio Ferreira, chefe do movimento do caminho, publicada no mesmo jornal a 14 de Setembro.

Sinistro no Caminho de Ferro Americano

In: "Diário Ilustrado", nº 1644, Ano 6, Sábado, 08 de Setembro de 1877, (excerto) (Biblioteca Nacional de Portugal – Biblioteca Nacional Digital) Nota: A publicação desta notícia motivou uma posterior resposta, no mesmo jornal, de Alfredo Porphyrio Ferreira, chefe do movimento do caminho de ferro americano de Pedreanes a S. Martinho.

Na Torre da Crastinha

In: "Diário de Lisboa", nº 9544, Ano 29, Sábado, 25 de Junho de 1949, (excerto) ©casacomum.org/Fundação Mário Soares Luneta que esteve instalada nos Pontos de Vigia O Ponto de Vigia (Torre) da Crastinha

A Fonte Férrea

            É nas margens do Ribeiro de S. Pedro Moel que se concentra um grande número de pequenas fontes, aproveitando as nascentes de água fresca que ali emergem. Todavia, também na fronteira Este do Pinhal, existem várias fontes. É o caso da Fonte do Sardão , da Água Formosa ou da Fonte Férrea.             A Fonte Férrea situa-se no talhão 179 junto à antiga Casa de Guarda da Garcia . A designação “Fonte Férrea” pode ver-se no mapa do Pinhal de 1940. Num outro mapa, alguns anos mais antigo, esta fonte aparece designada por Fonte do Garcia, o que, creio, deve ter sido um lapso, pois talvez se quisesse designá-la por fonte da Garcia, dada a proximidade da povoação da Garcia. A Fonte Férrea

Pinhal do Rei – Catedral verde à beira-mar

            Muitas têm sido, ultimamente, as intenções de divulgação da história e situação actual da Mata Nacional de Leiria/Pinhal do Rei, umas bem conseguidas e outras nem tanto.             No passado mês de Abril, o jornal Região de Leiria brindou-nos com um excelente trabalho de 32 páginas sobre o Pinhal do Rei. De facto, sendo parte integrante da edição nº 4073 do jornal Região de Leiria do passado dia 9 de Abril de 2015, o suplemento “Pinhal do Rei – Catedral verde à beira-mar” é um enorme contributo para a divulgação desta mata nacional.             Para quem não teve ainda a oportunidade de ler este notável trabalho, aqui fica mais uma oportunidade. Aceda aqui . O suplemento “Pinhal do Rei – Catedral verde à beira-mar"