Bernardino Barros Gomes mandou
instalar em finais do Séc. XIX os primeiros pontos de vigia para detecção de
incêndios no Pinhal do Rei.
Naquela época, estes Pontos eram apenas pequenas barracas de madeira com torres
anexas nos sítios mais altos do Pinhal: Facho, Ladeira Grande, Crastinha e
também no edifício da Resinagem.
Em 1885 foi construído o Ponto da Boavista substituindo o do Edifício da Resinagem.
Em cada um destes pontos de vigia viviam
dois homens vigiando permanentemente o Pinhal, vindo um deles avisar a
Administração em caso de incêndio.
Construídos em madeira e dado que
esta estava a apodrecer, os primitivos Pontos de Vigia da Ladeira Grande e da
Crastinha foram reconstruídos alguns anos após a sua construção. Por estar mal
construído foi também reconstruído o Ponto do Facho.
Nessa reconstrução, estes Pontos
passaram a ser constituídos por altas armações em ferro, em cujo topo, rodeado
por uma varanda, estava o posto de vigia.
A partir de 1936, por projecto do
Eng.º Mário Amaro Santos Galo, o Ponto do Facho e o da
Crastinha foram reconstruídos em cimento armado. O Ponto da Ladeira Grande
foi substituído pelo Ponto Novo. Nessa reconstrução, anexa à torre de vigia,
existia uma pequena casa onde viviam os Guardas que faziam a vigilância.
Em 2007, durante obras de conservação, o Ponto de Vigia do Facho foi alterado
no que respeita ao projecto inicial do Eng.º Mário A. Santos Galo sendo-lhe
retirada a escada exterior em caracol e substituída por uma escada metálica
vertical acoplada à torre.
Actualmente, o funcionamento destes
Pontos de Vigia limita-se aos meses de Verão.
O antigo Ponto de
Vigia do Facho - finais do séc. XIX
O Ponto de Vigia do Facho
antes de 2007
O Ponto de Vigia do
Facho depois de 2007
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