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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2013

Federação Portuguesa de Orientação no Pinhal do Rei

            Já por várias vezes aqui mostrei e falei da situação degradante em que se encontram algumas antigas Casas de Guarda do Pinhal do Rei e da oportunidade e benefício que, aquelas que ainda se encontram em razoável estado de conservação, trariam para algumas instituições que delas pudessem fazer uso.             De facto, não tem sido vulgar a cedência dessas antigas Casas de Guarda, porém, alguns casos vão acontecendo. A boa notícia é-nos dada pelo jornal “Região de Leiria” e, embora seja já do conhecimento de muitos, parece-me oportuno voltar a divulgá-la, o que, por outro lado, considero uma forma de enaltecer o facto ali relatado.             Assim, passo a transcrever na íntegra a notícia do jornal “Região de Leiria”, na sua edição on-line de 10 Março 2013, acerca da cedência de três antigas Casas de Guarda no Pinhal do Rei, em Pedreanes, à Federação Portuguesa de Orientação: “ Federação de Orientação adota Pinhal do Rei como casa          

Dia Internacional das Florestas

            A Origem do Dia Internacional das Florestas remonta ao século XIX quando, no Nebrasca (EUA), em 1872, face à escassez de árvores e florestas e a consequente falta de material lenhoso, John Stirling Morton convenceu a população a dedicar um dia à plantação de árvores, tentando assim resolver o problema.             A iniciativa passou a repetir-se todos os anos a 23 de Setembro, dia do nascimento de John Stirling Morton.             Entretanto outros países se seguiram nesta iniciativa passando, em alguns deles, a haver a comemoração da efeméride, traduzida no aparecimento do Dia da Árvore ou Festa da Árvore, Inicialmente sem dia fixo no calendário.             Em 1971, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), dando seguimento a uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, e com o intuito de gerar uma maior sensibilização para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra, criou o Dia Florestal Mundial passando, a p

Dia Internacional da Felicidade

            A publicação do registo fotográfico deste alto-relevo do Rei D. Dinis e da Rainha Santa Isabel existente na Fonte da Ponte Nova no Pinhal do Rei foi a forma simples que encontrei de, sem querer escapar ao tema “Pinhal do Rei”, lembrar o Dia Internacional da Felicidade que se assinala hoje pela primeira vez.

Um passeio no Aceiro Exterior do Pinhal do Rei

            Junto ao local da já desaparecida Casa de Guarda da Lagoa Cova, um dos lugares mais a Sul do Pinhal do Rei, perto da Burinhosa, deparei-me há poucos dias com a cena que aqui deixo reproduzida.             A meio da tarde, alguém, montando o seu belo cavalo, dava o seu passeio no Aceiro Exterior do Pinhal do Rei.             Na fotografia podemos ver, à direita do aceiro o Pinhal do Rei, à esquerda pinhais privados. Passeando no Aceiro Exterior do Pinhal do Rei

João Maria Magalhães

            Nasceu a 8 de Outubro de 1835. Foi aluno do Colégio Militar e depois de ter concluído o curso de Infantaria foi promovido a alferes em 1852, com 17 anos. Por portaria de 26 de Setembro de 1860 foi designado para frequentar o curso completo de engenharia florestal na Escola Imperial Florestal de Nancy. Durante as férias estudou a prática do serviço e administração Florestal na grande floresta de Haguenau, e o sequeiro de sementes florestais das essências resinosas.             Realizou estudos nos Alpes por conta do governo francês, sobre a forma de enfraquecer as torrentes e de evitar inundações. Visitou escolas na Alemanha e tomou conhecimento com o sistema de administração e prática florestal aplicado, e percorreu o golfo da Gasconha com vista a observar os trabalhos de fixação das dunas.             Foi o primeiro engenheiro florestal nomeado Inspector de Florestas, em 1866. Em 1868 defendeu e projectou a arborização da serra de Monsanto e de outros espaços ao redo

Dom Dinis - "O que vos nunca cuidei a dizer"

            Diz uma antiga expressão popular portuguesa que “D. Dinis fez tudo quanto quis.”             Sendo sem dúvida um dos Reis mais importantes da História de Portugal, de facto, D. Dinis, cognominado o Lavrador pelo grande desenvolvimento que deu à agricultura e nomeadamente ao Pinhal de Leiria (Pinhal do Rei) introduzindo o pinheiro bravo como nova espécie, ficou também conhecido como o Rei-Poeta, devido à sua obra literária.             Foi descoberto em 1990 nos arquivos da Torre do Tombo em Lisboa pelo pesquisador Harvey L. Sharrer da Universidade da Califórnia um antigo pergaminho medieval contendo partes de sete cantigas de amor atribuídas a Dom Dinis.             Devido à deterioração do pergaminho, conhecido como “Pergaminho Sharrer”, as composições encontram-se fragmentadas e não mencionam autoria, porém, encontram-se também em colectâneas de poesia como o Cancioneiro da Biblioteca Nacional e o Cancioneiro da Vaticana, onde são atribuídas a D. Dinis. Fonte: 

O Aceiro do Fontes ou da Garcia

            Publicado na revista “O occidente: Revista illustrada de Portugal e do estrangeiro” em Dezembro de 1879, um pequeno artigo da autoria de Carlos Augusto de Sousa Pimentel , que viria a ser administrador do Pinhal de Leiria entre 1882 e 1886, dava conta da importância da abertura de aceiros no Pinhal do Rei e da necessidade de os manter limpos de matos e arvoredos para se evitarem os incêndios na Mata e os seus desastrosos efeitos.            O artigo apresenta uma gravura baseada numa fotografia da época mostrando parte do aceiro do Fontes ou da Garcia (Aceiro K) . In: “O Occidente” nº 48 de 15 de Dezembro de 1879 © Hemeroteca Digital

Flores do Verde Pinho

            Era na casa de S. Pedro de Moel, sobranceira ao mar, que Afonso Lopes Vieira passava longas temporadas escrevendo os seus poemas.             Dada a proximidade existente entre a casa e o Pinhal do Rei, a grande Mata, a “Catedral Verde e Sussurrante” como o Poeta viria a chamar-lhe, inspirá-lo-ia na escrita de alguns dos seus poemas.             Aqui fica um exemplo: Flores do Verde Pinho Oh meu jardim de saudades, verde catedral marinha, e cuja reza caminha pelas reboantes naves… Ai flores do verde pinho, dizei que novas sabedes da minha alma, cujas sedes a perderam no caminho? Revejo-te e venho exangue, acolhe-me com piedade, longo jardim da saudade que me puseste no sangue. Ai flores do verde ramo, dizei que novas sabedes da minha alma, cujas sedes a alongaram do que eu amo? -A tua alma em mim existe e anda no aroma das flores, que te falam dos amores de tu

Casa de Guarda da Sapinha (vestígios)

            Da antiga Casa de Guarda da Sapinha, hoje em dia, apenas podemos encontrar vestígios da sua existência.             Situada poucos metros a Sudoeste da Casa de Guarda do Tromelgo , no seguimento da estrada florestal, junto ao Aceiro Exterior , esta antiga Casa de Guarda foi uma das primeiras quatro a serem construídas , por volta de 1790, quando, como medida de segurança e controlo de entradas e saídas do Pinhal, o Ministro da Marinha Martinho de Melo e Castro mandou abrir uma grande vala com 2 metros de profundidade e 1.5 metros de largura que circundava todo o Pinhal deixando apenas 4 passagens controladas por guardas, passando estes a viver com as suas famílias nessas casas.             Neste local da Sapinha encontram-se vestígios de várias construções.             Ladeada por dois grandes eucaliptos, uma velha casa em ruínas vai mantendo apenas uma parede levantada. De traçado rectangular, paredes grossas, duas ou três divisões, parecendo ser bastante antiga,