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Resinagem à morte

            Representando ainda uma valiosa fonte de receita na economia do Pinhal do Rei, a exploração da resina e a sua destilação deixaram, no entanto, de ser efectuadas directamente pelos Serviços Florestais.
            Nos dias de hoje a produção de resina constitui uma actividade secundária, sendo apenas explorada nos últimos três anos antes do corte final. Nestes três anos a resinagem é feita de modo intensivo, com várias feridas em volta do tronco da árvore e subindo nele a cada ano, ou seja, sendo renovadas.
            A resina e seus derivados são explorados por particulares que, mediante concursos abertos pelos Serviços Florestais, arrematam a sua exploração.
            Das árvores sujeitas a este tipo de resinagem diz-se que estão à morte, já que, este método, retira toda a resina do pinheiro condenando-o a morrer, o que, na prática, já está planeado, vindo a acontecer ao fim do terceiro ano de resinagem quando se fizer o corte final do talhão.

Resinagem à morte - anos 60 do séc. XX

Talhão resinado à morte, vendo-se à esquerda alguma resina já ensacada e metida em bidões - 2012

Pinheiro submetido à resinagem à morte - 2012

Ferida em pinheiro resinado à morte- 2012

Resina escorrendo na ferida em pinheiro resinado à morte - 2012

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