Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2012

Bernardino José Gomes

            Nasceu em Lisboa em 20 de Maio de 1817 e veio para a Administração das Matas como simples escriturário.             Como ajudante de Sebastião Betâmio de Almeida, colaborou nos estudos resinosos dentro do Pinhal e, face à doença do professor de química, Bernardino José Gomes prosseguiu as pesquisas, enviando amostras para o governo das experiências realizadas, que foram bastante elogiadas. A ele se deve a descoberta em Portugal dos métodos para extracção da resina e a sua transformação por destilação em essências resinosas. Em 1859 recebeu instruções para projectar e dirigir o edifício da Fábrica da Resinagem e dois anos depois foi enviado a França para visitar as grandes fábricas resinosas da região de Bayonne.             Em 1866 tornou-se Administrador das Matas do Reino.             Foi grande amigo da Marinha Grande, em cujo cemitério promoveu a construção de uma capela e para a qual ofereceu a bonita imagem de Jesus dos Aflitos que adquiriu no estrangeiro   

Casa de Guarda das Matas Nacionais em S. Pedro de Moel

Casa de Guarda das Matas Nacionais em S. Pedro de Moel.

Pinhas nas eiras de Pedreanes

            As actividades de sequeiro no Pinhal do Rei foram praticamente extintas a partir de meados dos anos 70 do século XX. Porém, ainda há poucos anos se podiam ver pinhas nas eiras de Pedreanes, embora em quantidades insignificantes. Pinhas secas nas eiras de Pedreanes

O Chalé das Matas Nacionais em S. Pedro de Moel

            Construído no séc. XIX, pensa-se que inicialmente foi apenas um simples dormitório utilizado pelo pessoal que dirigia os trabalhos florestais naquela zona. Transformado mais tarde num dos edifícios mais bonitos de S. Pedro de Moel, passou a ser utilizado como residência de Verão pelos chefes do Pinhal. O Chalé das Matas Nacionais O Chalé das Matas em 1890

As dimensões do Pinhal do Rei

            O comprimento máximo do Pinhal é de 18 700 metros, medidos no arrife 15, entre as Tercenas (Vieira de Leiria) e o Ponto do Facho.             A largura máxima é de 8 400 metros, medidos no aceiro F, entre o mar e a Guarda da Cabeça Louçã.             A área do Pinhal era, segundo o Ordenamento de 1980, aproximadamente 11 023 hectares.             No século XIX, d urante a administração de Bernardino Barros Gomes , quando se elaborou a Planta Geral da Mata de Leiria, trabalho de preparação para o primeiro Ordenamento do Pinhal, a área encontrada foi de 11 463 hectares, sendo 9 354 de área arborizada e 2 109 desarborizada.

Instalação do Arquivo Histórico Florestal no Parque Florestal do Engenho

In: JORNAL DE LEIRIA, de 26 de Abril de 2012             Publicada no JORNAL DE LEIRIA, de 26 de Abril de 2012, esta parece, à partida, uma boa notícia para a Marinha Grande. Se tudo correr como previsto, finalmente o Parque do Engenho passará a estar aberto ao público. As cavalariças e, no geral, todo o parque serão recuperados.             A instalação do Arquivo Histórico Florestal, onde estarão todos os documentos relativos às florestas em Portugal, parece ser, assim, o primeiro passo para a instalação do futuro Museu Nacional das Florestas neste parque.             Posteriormente, no âmbito da criação do Museu Nacional das Florestas, está ainda prevista a instalação de um hotel.

A resinagem no Pinhal do Rei

            A exploração de produtos resinosos tem as suas primeiras referências no século X, em Leiria, com a obtenção do pez (breu cru) e do piche (breu cozido) a partir da acha resinosa, na qual se estimulava a exsudação de resina e depois se submetia a combustão rápida. O pez era particularmente utilizado na calafetagem de embarcações.             Em 1780, no reinado de D. Maria I, a indústria do alcatrão, piche e pez (cru e cozido) sofreu grande impulso e desenvolvimento. O Regulamento de 17 de Março de 1790 mandou construir em S. Pedro de Moel os fornos para a fábrica do pez e alcatrão, e regulou os fornos existentes na Fábrica da Madeira (situada no Engenho), prevenindo a destruição executada até então no arvoredo. A fábrica da Marinha Grande acabaria por ser incendiada pelas tropas francesas, o que reduziu os fornos de 20 para 16. A fábrica em S. Pedro de Moel possuía 8 fornos. Ambas produziam breus, piches, alcatrões e aguarrás de muito boa qualidade.             A impor