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A mostrar mensagens de abril, 2012

Casa de Guarda da Garcia

            Quem nos dias de hoje circular nas estradas florestais do Pinhal do Rei, facilmente se apercebe do estado de total abandono, ou mesmo ruína, em que se encontram as antigas Casas de Guarda. Algumas delas desapareceram já completamente, destruídas intencionalmente por razões que desconheço mas que, porventura, digo eu, me parece que poderiam ter tido outro fim. Para outras, a grande maioria das que ainda estão de pé, a sua recuperação é já praticamente impossível dado o seu avançado estado de degradação.             No entanto, existem ainda algumas que, por estarem localizadas perto de centros habitacionais, julgo ainda ser possível a sua recuperação, dando-lhes uma futura ocupação e aproveitamento em prol das populações, por exemplo: a sua utilização por associações ou instituições ou até para turismo, à semelhança do que já existe em muitos locais do nosso País.             Na Guarda Nova, por exemplo, a Casa de Guarda está a ser utilizada pela Associação de Paraqued

Localização e limites

           O Pinhal do Rei está localizado no concelho da Marinha Grande, de cuja superfície ocupa cerca de dois terços.                 Os limites da Grande Mata começam junto à foz do rio Liz estendendo-se pela faixa litoral em direcção a Sul, até Água de Madeiros; daí para Este, em direcção ao interior, até à Guarda da Lagoa Cova; depois para Norte, até Vieira de Leiria; e depois para Oeste ao longo do rio Liz, até à sua foz.             Em 1597, no reinado de Filipe I, os limites do Pinhal foram definidos e este demarcado com a colocação de marcos à sua volta. No entanto, só por volta do ano 1881, depois do levantamento feito por Bernardino Barros Gomes , se definiram concretamente os limites do Pinhal, que se mantiveram com poucas alterações até cerca de 1920.             A partir do ano 1920, os limites foram sendo alterados com a cedência ao concelho da Marinha Grande de parcelas de terreno imprescindíveis para o seu desenvolvimento.

João de Almeida Eliseu e Manuel de Carvalho Paulino

João de Almeida Eliseu             Engenheiro Silvicultor, formado pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa, nasceu a 5 de Outubro de 1928. Colaborou no Plano de Fomento Agrário a partir de Agosto de 1952 e em Maio de 1955 foi contratado para desempenhar funções no Gabinete de Estudos e Obras de Correcção Torrencial, integrado na Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, e cuja sede era em Leiria. Em Janeiro de 1969 passou a chefiar este serviço.             Dez anos depois, em Agosto de 1979, iniciou a sua actividade como director da Sub-Região Agrária de Tomar, integrada na Direcção Geral de Agricultura do Ribatejo e Oeste, que abrangia as Zonas Agrárias de Leiria, Tomar e Abrantes.             Em Fevereiro de 1986 foi nomeado chefe da Circunscrição Florestal da Marinha Grande.             Foi membro efectivo do Conselho Regional Agrário em 1988 e, no ano seguinte, representante efectivo da Direcção Geral das Florestas para a Comissão de Acompanhamento do

Os Guardas-florestais e o fim da classe

            Apesar das excepcionais qualidades de trabalho que ao guardas-florestais sempre foram exigidas, e da conduta exemplar que desde sempre mantêm no rigoroso desempenho das missões para que são solicitados, esta classe foi em tempos sacrificada, tendo ordenados muito baixos.             Em 1928, para amenizar a situação de vivência dos guardas, organizaram eles próprios, com a ajuda e incentivo do então Administrador da Circunscrição Florestal, Eng.º António Arala Pinto , o seu Grémio Florestal .             Este Grémio funcionou no Parque Florestal do Engenho em instalações cedidas pelos Serviços Florestais, sendo criadas as seguintes obras de carácter social: um grande salão para festas e convívio, uma pequena Biblioteca com serviços de direcção e secretaria, uma Cooperativa de Consumo onde podiam ser adquiridos produtos de mercearia e vestuário a preços mais vantajosos e ainda uma Lutuosa que, em caso de morte de um guarda, pudesse monetariamente ajudar a família enlu