Durante muitos anos usou-se a lenha
como combustível nas fábricas de vidro, razão pela qual as grandes fábricas se
situavam normalmente junto das grandes florestas.
Assim aconteceu também na Marinha Grande, dada a existência do Pinhal do Rei, onde, em 1748, João Beare (um irlandês) instala a Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande.
Porém, interesses económicos dos importadores, vendedores e fabricantes estrangeiros de vidro voltam-se contra a fábrica.
As dificuldades aumentavam e, sem protecção de qualquer espécie, passados poucos anos, a fábrica fechou.
Mais tarde, a convite do Marquês de Pombal, é Guilherme Stephens (um inglês) que, em 1769, vem para a Marinha Grande restaurar a velha fábrica. Da parte da Coroa
recebeu garantias para protecção e defesa da fábrica, entre as quais um
empréstimo em dinheiro para relançamento da fábrica e a cedência gratuita de
lenha do Pinhal Real.
Da Real Fábrica de Vidros da Marinha
Grande, esta é a mais antiga gravura que se conhece.
Gravura representando
a Real Fábrica dos Vidros – Anos de 1860
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