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O Porto de S. Pedro de Moel

          Foi provavelmente nos pequenos embarcadouros existentes entre as praias do Pedrógão e N. Senhora da Vitória (Paredes) que se fizeram os primeiros embarques de madeira do Pinhal de Leiria.
         Em S. Pedro de Moel, no século XIV, o pequeno surgidouro começa a ser utilizado para embarcar as madeiras do Pinhal.
        Por essa altura, com o desenvolvimento da actividade, o embarcadouro existente na Praia de N. Senhora da Vitória, tornou-se também um dos mais importantes da região. Este embarcadouro foi abandonado a partir de finais do séc. XV.
       Com o desaparecimento do embarcadouro das Paredes, o embarcadouro de S. Pedro de Moel adquire maior importância passando a ser utilizado a par com os de S. Martinho do Porto, Pederneira e Figueira da Foz.
        Por volta de 1790, o Ministro da Marinha Martinho de Melo e Castro ordenou que todos os embarques de madeiras se fizessem em S. Pedro de Moel, proibindo-os nos portos de S. Martinho do Porto e Figueira da Foz, com o que se economizou bastante à Fazenda Nacional.
          Em 1824, o grande incêndio do “Facho”, também conhecido por a “Queimada”, destruiu uma imensa área florestal à volta de S. Pedro de Moel prejudicando de forma quase irreparável as actividades do embarcadouro. Nestas condições, D. João VI determinou que o embarque de madeiras do Pinhal de Leiria se fizesse na Foz do Rio Liz.


Gravuras do “Mappa dos Pinhaes de S. Mag.de e da Universidade de Coimbra, da Caza do Infantado e do Conselho de Leyria”, em 1765.
Desenho de Miguel Joaquim de Carvalho - S. Pedro de Moel em 1853
(In: Pinto, António Arala, 1938, O Pinhal do Rei - Subsídios)

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